quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pecadilhos das Horas Vagas #6 "Teenage Mutant Ninja Turtles"

Sabem aquele filme que sempre que dá na TV não conseguem desligar-se e vêem até ao fim? Aquele filme que todos acham um pouco parvo mas do qual vocês gostam secretamente? Lembram-se daquele velho filme que está gravado em VHS e não conseguem deitar fora? Ou que já viram tanto que a fita até já está meio estragada? Escrevam um texto, não uma crítica, mas uma confissão, sobre um filme da vossa preferência: o vosso guilty pleasure, sem medos ou censura, um “Pecadilho das Horas Vagas. O confessionário é vosso.

Por: Loot do Alternative Prison


É-me complicado pensar num guilty pleasure, certamente que haverão inúmeros filmes que adoro e são arrasados pela crítica, filmes considerados vergonhosos, mas, não sinto particular constrangimento em revelar que os vejo. Mais facilmente confessava aqui umas canções que mais depressa ouço escondido do que filmes.
Após alguma ponderação e porque alguém uma vez me disse que este se enquadrava como um guilty pleasure, vou escolher as “Teenage Mutante Ninja Turtles” de 1990. É verdade que qualquer uma das sequelas é pior e eu vejo-as na mesma, mas vamos começar pelo primeiro.
As tartarugas ninja foram um dos meus maiores vícios em criança, conheci-as com os desenhos animados e era uma das brincadeiras favoritas na primária. Certo dia alguém começou a falar do filme, a contar uma história que diferia da que eu conhecia, fiquei muito curioso. Na altura nunca tinha ido ao Cinema, desconhecia de todo a experiência. Acabei por ver este em casa, mas quando a sequela estreou cá no Cacém (quando ainda havia Cinema), não perdi a oportunidade e pedi aos meus pais para ir. Foi o meu primeiro filme no Cinema e na altura foi espectacular, tinha 7 anos. Caramba até Pizza fui procurar de propósito por causa destes répteis, pois nunca tinha provado tal iguaria.

O filme, viria a saber mais tarde, é bastante mais fiél à BD do que os desenhos animados que assistia. Nomeadamente na personagem do Raphael que se tornaria a minha predilecta. Toda a raiva e solidão características da sua personalidade foram removidas na animação ficando apenas aquele seu humor mais ácido.
Hoje em dia pode ser estranho para muitos ver quatro marmanjos vestidos de tartarugas gigantes, mas para mim continua a ser uma diversão enorme assistir à dinâmica de Raphael, Leonardo, Donatello, Michael Angelo e Splinter, que neste primeiro filme travam conhecimento com April O’Neil e o psicopata do Casey Jones. Todos unidos contra o Shredder, um ninja tenebroso capaz de abrir qualquer lata de conserva.  A última vez que o revi acabei por reconhecer um certo Sam Rockwell a passear por lá que hoje em dia dispensa apresentações.
Seja considerado um bom filme ou não, uma coisa é certa, tenho praticamente a certeza que vai ser bem melhor que esse tal reboot que o senhor Michael Bay quer fazer.

Obrigada Loot. Este é um pecadilho que também partilho!



4 comentários:

  1. Muito obrigado pelo convite. É sempre bom ter mais uma oportunidade em falar das tartarugas ninja :P

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  2. Vamos a ver. Considerando que foi o primeiro filme que alguma vez vi no cinema, vai ter sempre um lugarzito especial no meu coração. Isso e o facto que grande parte da minha infância teve presença destas tartarugas. É uma boa escolha. E já vi prazeres culpados piores.

    E é a Joana. Só para o caso de estares a olhar para isto de forma estranha :p

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  3. E é sempre bom voltar a ouvir falar delas (sem meter o Bay ao barulho)!

    Joana? Qual Joana? :$

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  4. É para mim essa referência, já sei que Joana é ;)
    porque sim ficaria a olhar para aquilo de forma estranha. Ena foste ao cinema mais cedo que eu bha.

    bjs

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