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domingo, 27 de julho de 2014
Colaborações #4
A colaboração mais recente do Not a Film Critic, abre as portas ao segredo mais bem guardado por mim até ao momento: sou uma romântica incurável. Por isso, podem agradecer à Inês Moreira Santos por ter ajudado a desvendar o segredo ou esquecer que este momento alguma vez existiu e, ler de qualquer modo, o artigo no Hoje vi(vi) um filme, como se tivesse sido escrito por outra pessoa. Não se preocupem que a programação manter-se-à horrífica como sempre.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Motelx abre com um toquezinho a Coreia*
O Motelx está aí a rebentar (é só em setembro mas quem está a contar os dias?) e os fãs de terror têm razões para ficar contentes. A conferência de imprensa do Motelx – Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa deixou antever que, entre outros, o cinema São Jorge tem o Teatro Tivoli por companheiro e que os primeiros filmes anunciados deixam água na boca. SÓ na secção Quarto Perdido vamos ter películas como “Life After Beth” que se não reinventa a comédia zombie, pelo menos dará para recordar nostálgico o “Shaun of the Dead” – desculpem qualquer coisinha mas gosto de fingir que o “Warm Bodies” não aconteceu e que vai ser exibido o mais brutal, mais assombroso e menos hiperbólico filme que já se viu na tela desde o “The Raid: Redemption”, o “The Raid 2”. E porque não se diga que as criancinhas não têm a devida atenção, vem aí o Lobo Mau com o “Pinocchio”, “Fantasia” e “Snow White and The Seven Dwarfs”. Tudo clássicos de levar os meninos às lágrimas e recalcamentos tais que só passados muitos anos de terapia é que irão compreender que na base dos seus medos mais profundos se encontra aquele filme inofensivo que os pais os levaram a assistir há tanto tempo atrás. E se a organização quiser fazer mesmo mazelas, pode ser que para o ano exibam “The Rescuers”. Se não gostarem desse filme de animação não têm coração meus queridos. Ai naninanão que não têm. Pobre Penny. Mas já voltamos a esse filme…
E como não estivessem já os cinéfilos com o apetite bem aguçado, eis que o prato principal e sobremesa foi “Snowpiercer” de Joon-ho Bong*. (Sim, eu sei que estão fartos de ler em todo o lado “Bong Joon-ho” mas por uma questão de coerência deste estaminé é nome próprio seguido de apelido, sim?) Num futuro pós-apocalíptico, ou como costuma fazer sentido que se iniciem quaisquer críticas que se refiram a um futuro mais ou menos indistinto onde a humanidade se encontra quase extinta porque esta, sozinha, contribuiu para a destruição do planeta (quem diria?), um super-comboio atravessa o globo ininterruptamente. Porquê? Não é como se importasse, fá-lo e pronto. A terra encontra-se a atravessar uma era glacial e o comboio é a única esperança de sobrevivência da humanidade. Para não variar, o Homem continua no seu melhor. No comboio vigora um “Estado” Totalitário sob o comando do elusivo Wilford e os habitantes nas carruagens inferiores estão reduzidos a meros mendigos. Porcos, feios e quase despojados de humanidade aguentam as piores sevícias até ao mais recente dissabor. Os passageiros da frente reclamam duas pequenas crianças para si (vide “The Rescuers”) – juro que não spoilo mais nada –, e eles decidem enfim, encetar a revolta. O objectivo? Chegar à cúpula. O que farão depois disso logo se verá. “Snowpiercer” não é nenhum “The Host” (2006) ou “Memories of Murder” (2003), mas serve para o efeito e, como vou dizendo, bom seria se todos os realizadores tivessem pelo menos um grande filme no currículo. “Snowpiercer” é um híbrido, criado para apelar um público mais vasto ou não fosse o protagonista um Chris Evans ainda assim, “enfeiado” com um nariz prostético para se parecer de forma vaga com um vagabundo comedor de criancinhas. (Não, desta vez a prótese não dará direito a um Óscar). O elenco é um desfile multiétnico de grandes estrelas e actores consagrados num produto que devia ser o grande filme catástrofe da segunda década do milénio ficando apenas a instantes disso mesmo. Não me entendam mal, “Snowpiercer” é mais cerebral que qualquer cataclismo que tenham visto nos últimos anos: se retirarmos o comboio imparável e as personagens excêntricas (se não soubesse, não conseguia reconhecer a Tilda Swinton!), a ideia base é conhecida, incidindo sobre a luta eterna do homem contra os seus pares. A impossibilidade de colaboração por oposição à competição, a concepção da superioridade de uns sobre outros e a consequente exploração dos subjugados por aqueles que detêm os recursos essenciais à geração de vida são tão reais agora como eram há centenas de anos, com a diferença de que agora utilizamos números para descrever a situação: 99% versus 1%. A tese da novela gráfica em que “Snowpiercer” se baseia causa desconforto e aí poderá residir um dos elos mais fracos para a captação de audiências. Isso, e cortes desnecessários (que levante a mão em que acha que os Weinstein deviam guardar o lápis azul). É dado tantas vezes repetido que o Homem tende a evitar o desconforto e a buscar o prazer. Mas também é verdade que filmes de desastres são muitas vezes ridículos servindo apenas combustível suficiente para a audiência sair da sala de cinema agradada com a mensagem de esperança de final. Pouco espaço é deixado para a reflexão. Então, porque é que Joon-ho Bong fez a aposta controversa de realizar um filme catastrófico, com tão desagradável subtexto social? Duas desgraças num só filme? Venham daí mais que, meus queridos fãs de terror, é este o nosso alimento e o Motelx ainda agora começou... Três estrelas e meia.
Realização: Joon-ho Bong
Argumento: Joon-ho Bong e Kelly Masterson
Chris Evans como Curtis
Kang-ho Song como Min-soo
Ed Harris como Wilford
John Hurt como Gilliam
Tilda Swinton como Mason
Jamie Bell como Edgar
Octavia Spencer como Tanya
Ewen Bremmer como Andrew
Ah-sung Go como Yona
domingo, 20 de julho de 2014
Chanthaly, 2012
Chanthaly vagueia na própria casa como se de um fantasma se tratasse. Todos os dias se levanta para a lida da casa, a preparação de refeições e observar os poucos que a rodeiam a viver. Ela foi amaldiçoada com um coração fraco que a prende à medicação e à vontade de um pai ultra-protector. Para o homem, que perdeu a esposa quando Chanthaly nasceu, a doença da adolescente é quase uma bênção disfarçada. Saber que Chanthaly não irá viver muitos anos é a desculpa perfeita para a ter perto de si e a proteger de tudo quanto possa constituir uma má influência. Assim, poderá mantê-la pura e intacta do mal exterior. Uma preciosidade congelada no tempo. O que ele não podia prever é que a corrupção começou há muito tempo, logo que Chanthaly nasceu. A ausência de pormenores sobre a morte da mãe que nunca chegou a conhecer e de artefactos desse tempo atormentam-na. A adolescência e a chegada de uma maior percepção de si própria, aliadas a uma imaginação viva, que é estimulada pela impossibilidade de ultrapassar o portão de sua casa, levam-na a duvidar da estória que lhe foi contada como se de um disco riscado se tratasse. A mãe dela morreu durante o parto. Então que imagens são essas que lhe pululam a cabeça de uma mulher apertando-a contra si e brincando com ela? Entretanto, perante novos pedidos de repetição da história da família e de lembranças desse tempo o coração de Chanthaly começa a demonstrar sinais de fraqueza. O coração dela não consegue conter emoções fortes como o pesar de não saber a mãe perto de si e a suspeita de que não lhe estão a contar toda a verdade. Mas o maior sinal de que a verdade pode estar ao seu alcance é a crença de que se deixar de se medicar isto a permitirá estar mais próxima do mundo dos espíritos e, talvez, ouvir uma mensagem da falecida mãe.
Chanthaly conhece um fantasma |
Há uma tendência no género de terror para o desenrolar furioso dos acontecimentos. Ao aparecimento do primeiro resquício de temor surge, os cineastas cedem à tentação de precipitar os acontecimentos. “Chanthaly” tem uma calma com que poucas vezes nos confrontamos. Neste filme somos introduzidos na vida íntima da rapariga como se fosse um documentário. Cada pormenor lento e tedioso das tarefas domésticas fazem parte da entidade de Chathaly. Quando vemos a casa dela, estamos dentro dela, com todas as qualidades e defeitos que lhe estão associados. Sem esta atenção ao pormenor seria difícil compreender o alheamento de Chanthaly. Ela não sofre fisicamente abusos. Não. A violência sobre ela é de outro cariz. Cada pedaço da sua existência é controlado e gerido até ao mais ínfimo pormenor. E não é como se além das grades do portão ela pudesse encontrar conforto, embora o jovem médico Keovisit (Souasath Souvanavong) seja uma pista mas, chega uma altura em que terá de dar o salto e enfrentar os seus próprios receios. O problema é a realização de que as respostas procuradas podem não existir. Quando isto sucede como é que aprendemos a coexistir com essa realidade? “Chanthaly” é um notável primeiro notável esforço da realizadora Mattie Do, que com poucos meios faz milagres. E é também um bom exemplo de um argumento sólido que mesmo sem recursos extrínsecos para melhor o apoiar resistirá o teste do tempo podendo "Chanthaly" orgulhosamente afirmar-se como o formidável primeiro filme de terror do Laos. Três estrelas e meia.
O melhor:
- Fazer-se tanto com tão pouco. Não somos merecedores.
- Calma inquietante
- Violência psicologia e a claustrofobia associadas à realidade de Chanthaly
- Mango (o melhor actor canino da Ásia)
O pior:
- E se... Tivesse tido um orçamento à altura da estória?
- Alguma indefinição no desenlace
Realização: Mattie Do
Argumento: Christopher Larsen e Douangmany Soliphanh
Amphaiphun Phimmapunya como Chanthaly
Douangmany Soliphanh como Pai de Chanthaly
Soukchinda Duangkhamchan como Thong
Khouan Souliyabapha como Bee
Souasath Souvanavong como Keovisit
Mango (actor canino) como Moo
Próximo filme: "Ragnarok", 2013
domingo, 13 de julho de 2014
"Cyrano Agency" (Sirano: Yeonaejojakdo, 2010)
Cyrano era aquele que se escondia nas sombras e entoava o seu amor para que alguém menos nobre que ele conquistasse a rapariga dos sonhos de ambos. Era alguém que deixava a insegurança advinda da sua fealdade (um nariz proeminente é algo assim tão feio?), disfarçar-se de altruísmo e intrometer-se na sua felicidade. Ele subestimava-se a si próprio e ao objecto da sua afeição. A sua Roxanne iria apaixonar-se por alguém com a bênção de Cyrano e ela iria viver feliz para sempre.
A agência Cyrano foi criada por Byeong-hoon (Tae-woong Uhm) e a trupe de actores Min-yeong (Shin-hye Park), Jae-pil (Ah-min Jeon) e Cheol-bin (Cheol-min Park) que lutam para manter o teatro onde faziam performances aberto. Para o salvar, nada melhor do que utilizar o talento para a representação e formar uma agência para através da decepção unir corações solitários à sua alma gémea. Eles revelam-se talvez melhores nesta linha de negócio do que a anterior e em breve são contactados pelo desajeitado Sang-yang (Daniel Choi) que quer conquistar a belíssima mas ferida Hee-joong (Min-jung Lee). A equipa entra em acção e transformam Sang-yang num solteiro elegível e desejável mas tudo se complica quanto Tae-woong descobre que o alvo do estratagema por ele desenhado é Hee-joong, um antigo amor, por quem ainda nutre sentimentos bem vivos. Byeong-hoon pensa que encontrou a oportunidade perfeita para se reconciliar com Hee-joong e resolver o que ficou por terminar, mas terá de enfrentar a desconfiança da equipa, em particular, da esperta como uma raposa Min-yeong. Entretanto, o cliente mantém-se às escuras relativamente às verdadeiras intenções de Byeong-hoon. “Cyrano Agency” apresenta algumas camadas mais que a estória retratada no cinema, entre outros, por Gérard Depardieu e Steve Martin. Desta feita é Byeong-hoon o Cyrano e Hee-joong a sua Roxane sendo que o fantasma entre ambos não reside em algo tão superficial quanto o nariz dele mas o passado. A relação falhada deixou feridas abertas e tanto Hee-joong como Byeong-hoon não conseguem manter uma relação no presente. É a chegada do novo pretendente que precipita a necessidade de resolução em Byeong-hoon, cujo historial amoroso é desvelado em flashbacks. Ao contrário do material que homenageia Sang-yang não é de modo algum inferior ao seu oponente. Ele é desajeitado sim e talvez não possua a carreira ideal mas os sentimentos por Hee-joong são reais e tenta compensar a ausência de inteligência no plano do amor com os serviços da agência. No entanto, a sua personagem nunca se demonstra pouco mais do que uma peça no jogo de Byeong-hoon. É pois na personagem de Hee-joong que reside a maior surpresa. Pela primeira vez, Roxane é mais do que uma donzela à espera de ser salva. Ela é inteligente e sabe o que quer. Não se deixa enlevar apenas porque criaram as condições para tal, ela deixa-se enlevar porque reconhece algum mérito em Sang-yang e sabe que chegou a altura de voltar a abrir o coração magoado. Min-jung Lee é a verdadeira heroína de “Cyrano Agency”. A sua interpretação fabulosa é uma bofetada para os que colocam a comédia abaixo do género dramático, no que à excelência dos desempenhos diz respeito. Com os olhos conta um milhão de histórias. Eles irradiam curiosidade, dúvida, determinação, enlevo, dor, desilusão e esperança renascida como um feliz arco-íris. Não sobra é muito para os restantes actores trabalhar. De facto Cheol-bin e Jae-pil que constituem peças fundamentais da engrenagem (eles permitem, através dos seus conhecimentos técnicos a montagem das cenas mais improváveis) e Min-yeong (Shin-hye) que tão bem contrapõe Byeong-hoon têm um papel diminuto para o seu potencial.
Pausa dramática de Byeong-hoon |
O melhor:
- Os planos engenhosos da agência Cyrano;
- Representação de Min-jung Lee e Tae-woong Uhm
- Divertido e comovente em doses equilibradas
O pior:
- A fraca utilização do extenso elenco
- Duração excessiva
Realização: Hyun-seok Kim
Argumento: Hyun-seok Kim
Tae-woong Uhm como Byeong-hoon
Min-jung Lee como Hee-joong
Daniel Choi como Sang-yang
Shin-hye Park como Min-yeong
Ah-min Jeon como Jae-pil
Cheol-min Park como Cheol-bin
Próximo filme: “Chantahly, 2012”
PS: O sucesso de “Cyrano Agency” foi tão grande que até deu origem a uma série com o mesmo nome. Se quiserem ver mais dos engenhosos planos da Agência Cyrano procurem a série televisiva disponível online.
domingo, 6 de julho de 2014
Jeritan Kuntilanak, 2009
Deliciem-se...
Reina (Garneta Haruni), Ferry (Andrew Ralph Roxburgh), Bimo (Zaki Zimah), Vivin (Joanna Alexandra) e Lila (Furry Citra) são cinco estudantes que decidem aproveitar a ausência dos pais de Reina para passar uns dias de descanso no casarão da família. O ambiente entre eles não é o melhor. A animosidade de Reina para com Lila é evidente, já que ela suspeita que Ferry esteja interessado na rapariga ao contrário dela própria e que o sentimento possa ser recíproco. Se Ferry não tivesse convidado Lila, a viagem podia ter sido uma boa oportunidade para Reina o conquistar em definitivo. Os planos de diversão são arruinados a meio da viagem quando Lila tem um grave ataque de asma e o grupo acaba por levá-la para a única casa que encontram num raio de quilómetros. Escusado será dizer que a coincidência não foi a mais feliz e a casa se encontra mal-assombrada. Lila desaparece e, em pânico os estudantes acabam por fugir deixando para trás a rapariga. Eles firmam um pacto de silêncio sobre o caso mas Yunita (Julia Perez) a irmã da rapariga desaparecida não aceita esta decisão e pressiona-os para que estes a ajudem a encontrar Lila. De volta ao campus e com um segredo terrível dentro de si, eles começam a ser assaltados por visões aterradoras que correm o risco de transitar para o mundo real.
“Jeritan Kuntilanak” apresenta a sintomatologia clássica de “férias correm horrivelmente mal” com “créditos constituem o momento mais assustador do filme”, “Há resmas de Kuntilanaks na Indonésia” e “encontre o pior actor do elenco”. O filme é todo um affair de “não se percebe muito bem o que está a suceder”. Porque é que o carro avaria numa primeira fase levando os estudantes a refugiar-se na casa e depois na fuga este já arranca é um daqueles mistérios que só convêm porque se tratar de um filme de terror, onde tudo é perdoado. Errado. Porque é que os adolescentes não recorrem à polícia ou contam aos familiares que tiveram medo e deixaram Lila lá sozinha, pedindo para a irem socorrer é algo que me ultrapassa. Como eles (quase todos) voltam à vida normal, como se nada se tivesse passado, é muito estranho. Porque é que a meio da película, os personagens que a princípio possuíam o protagonismo quase desaparecem é outra questão. Como é que ainda há quem ache piada a Zacky Zimah e que este com 30 anos ainda faça o papel de um estudante é algo que me ultrapassa. Apenas a irmã e Vivin sofrem com o desaparecimento da rapariga, uma por motivos óbvios, a segunda devido sentimentos de culpa. Haja alguém que tenha algo parecido com empatia! Até Ferry, o potencial interesse amoroso de Lila perde o interesse logo após a excursão fracassada. O mínimo que uma pessoa apaixonada pode fazer é demonstrar preocupação pelo objecto amoroso não?
Onde “Jeritan Kuntilanak” sofre realmente é com a execução infantil. Não é como se a estória fosse fenomenal ou desse para esticar os músculos da representação do limitado elenco. No entanto, a sensação de que as cenas foram concluídas num único take é demasiado forte para negar. Isso e a prevalência de sons que se devem assemelhar a algo de incrivelmente assustador enquanto as actrizes em trajos menores rodopiam sobre si próprias como se de baratas tontas se tratassem. O elenco é assombrado durante o dia, enquanto dormem e, em quase todas as assoalhadas da casa. O ciclo é repetido até à exaustão: uma personagem é ameaçada vezes sem conta e depois passa à seguinte. O enquadramento das cenas chega a ser replicado ao pormenor. Até ao bocejo. “Jeritan Kuntilanak” podia ter ser sido criado por quaisquer maçaricos e se calhar, com melhores resultados. Mais assustador? Apenas pensar que isso produzirá algum efeito nas audiências mais cépticas e/ou habituadas a ver filmes de terror. Meia estrela.
O melhor:
- Esquece-se facilmente
- Noventa minutos de ocupação para quem não tem nada que fazer
- Pode ser bom... Se fingirem que é uma sátira
O pior:
- Não é suficientemente curto
- Execução técnica (a todos os níveis)
- Menção especial aos actores, umas lições de representação se calhar não lhes fazia mal
- Imaginação que é feito de ti?
Realização: Koya Pagayo
Argumento: Shinta Rianasari
Julia Perez como Yunita
Garneta Haruni como Reina
Andrew Ralph Roxburgh como Ferry
Zaki Zimah como Bimo
Joanna Alexandra como Vivin
Furry Citra como Lila
Próximo filme: “Cyrano Agency” (Sirano; yeonaejojakdo)